As sete irmãs da Visitação martirizadas por ódio à Igreja: todas levam perante Cristo a palma do seu martírio.
Sete mulheres, monjas contemplativas, da Ordem da Visitação (http://www.ordemdavisitacao.com/) foram cruelmente assassinadas por ódio à fé católica em novembro de 1936, em Madrid. Seis morreram no dia 18. A sétima, morreu no dia 23. Todas unidas em comunidade, inocentes, perseguidas, humilhadas, mantiveram seu Amor a Cristo e à Igreja até ao fim, um exemplo para todos nós, pois também elas viveram um tempo de ódio insano à Fé.
O ateísmo, através de algumas das suas manifestações mais extremadas, (marxismo e anarquismo) apresentava no ano de 1936 em Espanha, um ódio visceral e irracional a Jesus Cristo, à Igreja Católica e seus fiéis. Incontáveis irmãos e irmãs meus, cristãos, católicos, deram suas vidas, num testemunho de Fé, que hoje ilumina a minha vida. Podiam ter abandonado a Fé. Podiam ter negado Jesus Cristo. Mas preferiram testemunha-Lo, e afirmarem-se como cristãos empenhados e comprometidos com a Igreja. Os inimigos da Igreja, abateram-os(as) sem piedade, mas o Senhor, meu Pai, Justo e Misericordioso, recompensou-os(as) com a Glória da Vida Eterna. Hoje apresento-vos 7 irmãs contemplativas de Madrid. 7 religiosas que se entregaram à vida escondida dos olhares do Mundo, da vida religiosa contemplativa. 7 mulheres que pagaram com a vida, a força da sua Fé.
A 18 de julho de 1936, o seu convento foi assaltado, pilhado e ocupado pelas milicias anarquistas que dominavam as ruas de Madrid. As sete religiosas no entanto tinham-se refugiado dias antes num sotão de uma casa vizinha que haviam alugado na Rua González Longoria. Ali, fundaram, em ambiente de clandestinidade, uma espécie de pequeno mosteiro, que para elas se convertiria durante 3 meses na ante-câmara da Glória do Céu.
Sua presença foi denunciada por duas jovens criaditas que trabalhavam no prédio. Chegaram a ser visitadas pelos milicianos, que embora não as tivessem matado, as roubaram, maltrataram e as ameaçaram.
Por quatro vezes, tiveram oportunidade de escaparem e de se refugiarem em domicilios mais seguros. os porteiros da casa, um casal cristão, revelaram-se exemplares no tratamento com as Irmãs, até mesmo heróico. Agradeceram sempre os conselhos, mas sempre os recusaram. Mantiveram-se unidas em comunidade: "Prometemos as sete perante Jesus, de não nos separarmos". Palavras textuais das beatas.
No mês de novembro, com o início da grandes matanças colectivas de cristãos em Madrid, pressentiram que tinha chegado também para elas, a hora de trevas e de Glória. O ódio ateísta tinha apertado o círculo da cruel perseguição. A noite de 17 para 18 passaram-na em oração. Horas de Getsamani em direção ao Calvário. Deixaram um testemunho verbal, testemunhado por quem as ouviu que "Estamos muito tranquilas e seguras nas mãos de Deus. Ele fará de nós o que mais convier".
Às 19h00, já de noite, vieram os milicianos procurá-las. Às 20h00, as 7 mulheres indefesas, sem qualquer processo judicial contra elas, inocentes como cordeiros, foram fuziladas à queima-roupa na confluência das ruas López de Hoyos com a Velázquez, no extremo-norte da Madrid de então. Morreram 6. Sobreviveu a Irmã Cecilia, que foi detida por dois polícias que lhe asseguram uma família de confiança onde poderia acolher-se. Não aceitou o convite. Declarou-se mais uma vez, monja contemplativa. Acabou presa numa "checa" (prisão privada dos milicianos marxistas), onde no dia 23, acabou por ser assassinada nos muros do cemitério de Vallecas.
Os assassinos destas nossas Irmãs, ficaram com os seus nomes sepultados no anonimato da História, que o ódio merece. Elas, puras e santas, receberam a Glória Eterna, com duas auréolas: a da sua virgindade e a do seu martírio entregue ao Senhor. E anos mais tarde, toda a Igreja rejubilou com a sua glória, no dia da suas beatificações, na Praça de S. Pedro, em Roma, a 10 de maio de 1998.
As Sete Mártires:
Maria Gabríela de Hinojosa Naveros, 64 anos, superiora da comunidade;
María Cecilia Cendoya Araquistain, 26 anos;
María Inés Zudaire Galdeano, 36 anos;
Maria Engracia Lecuona Aramburu, 39 anos;
María Ángela Olaizola Garagarza, 41 anos;
Teresa María Cavestany Anduaga, 48 anos;
Josefa María, 55 anos.
Beatas Irmãs mártires da Ordem da Vistação, vós que "escolhestes a melhor parte" numa vida feita de oração e paz, ajudai-me a abandonar a minha vida dissoluta e pecadora, e intercedei por mim a Nosso Senhor Jesus Cristo!
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