

O padre Isabelino Madroñal Sánchez, pároco de Ricomalillo, foi surpreendido pelo inicio da guerra, quando estava na paróquia de Malpica do Tajo.
Tinha nascido em Las Herencias a 8 de julho de 1900 e era sacerdote desde 22 de setembro de 1922. Perante as ameaças marxistas decide, naqueles difíceis dias de julho de 1936, regressar à sua aldeia natal. No entanto, foi detido por mílicias de Las Herreras que o entregaram a milicianos da sua antiga paróquia de La Nava. Ali permaneceu aprisionado até 29 de agosto, onde em pleno campo, junto ao rio Huso, o assassinaram.
Profundo conhecedor do coração humano, sabia que aqueles mesmo, de entre os quais repartiu o seu dinheiro e os seus cuidados durante 11 anos, seriam os que gritaram, como os judeus contra Jesus: "Crucifica-o!". Antes de morrer invocou ao Senhor em voz alta e perdou os seus antigos paroquianos do crime que cometiam. Antes de partir, os milicianos regaram o seu corpo com gasolina e atearam fogo. Os restos calcinados do Pe. Isabelino estiveram ali no descampado até ao final da guerra. Após a guerra, os seus restos foram colocados no cemitério de Las Herencias. Em 2011, procedeu-se à exumação das reliquias, e depositadas na Igreja paroquial.
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