Hoje, vivem a Eternidade na Luz da presença do Altíssimo.
Saiba eu, que ainda peregrino neste Vale de Lágrimas, olhar para a sua luz irradiante. Quatro inocentes religiosos criminosamente imolados pelos ímpios comunistas, cujo sacrifício não deve ser esquecido.
Hoje, o ateísmo está de regresso às nossas cidades. A perseguição não tardará!
Padre Gregorio Cermoño Barceló, CM, membro da Província de Madrid, nasceu a 09 de maio de 1874 em Saragoça (Espanha) e morreu mártir a 6 de dezembro de 1936 em Guadalajara.
Padre Vicente Vilumbrales Fuente, CM, membro da Província de Madrid, nasceu a 05 de abril de 1909 em Reinoso de Bureba, Burgos (Espanha) e morreu mártir a 6 de dezembro de 1936 em Guadalajara.
Irmão Narciso Pascual y Pascual, CM, membro da Província de Madrid, nasceu a 17 de agosto de 1917 em Sarreaus, Orense (Espanha) e morreu mártir a 6 de dezembro de 1936 em Guadalajara.
Iniciada a revolução marxista, os milicianos detiveram os Servos de Deus a 26 de julho de 1936 e os encarceraram na Prisão Central de Guadalajara. Com eles, aprisionaram mais cerca de 300 pessoas, conhecidas pelo seu catolicismo, onde se encontravam 21 sacerdotes e religiosos, estes, colocados em celas separados dos leigos. Este período na prisão sofreram torturas várias, desde o espancamento à ausência de auxílio médico, já para nem referir as blasfémias e vexames que diariamente eram sujeitos. A alimentação eras sempre muito escassa, e no mês de outubro foram-lhes retirados os colchões onde dormiam.
Os sacerdotes e religiosos, levaram sempre este provação com um modo de vida exemplar. Não faziam mais do que rezar e confessar os presos que iam sendo executados.
A 6 de dezembro uma turba de comunistas de Madrid, instigados por uma brigada de milicianos de Alicante, assaltou a Prisão Central de Guadalajara com o propósito de matar todos os sacerdotes, religiosos e leigos comprometidos com o seu catolicismo. O assalto começou pelas 16H00.
A Prisão Central de Guadalajara atualmente, onde dezenas e dezenas de meus irmão em Cristo foram martirizados em 1936.
Um a um, os prisioneiros foram sendo retirados das celas e encaminhados para o pátio da Prisão, onde em grupos os iam fuzilando, deixando os cadáveres no chão.
Os primeiros a serem fuzilados foram os sacerdotes e religiosos, 21 ao todo, tendo sido o Padre Ireneo e o Irmão Pascual (de apenas 19 anos), os primeiros a cair debaixo da chuva de balas.
Ao carregarem os corpos para os camiões, eram vários os gritos agonizantes das vítimas que ainda sobreviviam às balas, de tal forma, que ao serem sepultados, eram vários os que gritavam. Foram enterrados em fossa comum, tendo alguns corpos sido queimados no pátio da Prisão.
Christus Vincit, Christus Regna, Christus Imperat!
Sem comentários:
Enviar um comentário