Apresento hoje a história impressionante
de 3 religiosas, das Missionárias Coração de Maria de Mataró, e também irmãs de
sangue: A Carmen, a Rosa e a Magdalena. 3 irmãs, 3 religiosas, 3 mártires, 3
beatas.
E é esta a força da minha Santa Igreja Católica: a humildade destas mártires cruelmente assassinadas nas mãos dos ímpios ateus organizados.
Que o exemplo de imolação e sacrifício destas três religiosas católicas nunca se apague da memória dos
cristãos!
Irmãs Clara, Rosa e Magdalena,
intercedam por mim a Nosso Senhor Jesus Cristo pois sou um pecador!
(A leitura do texto poderá impressionar os/as mais sensíveis!)
Irmã Carmen Fradera Ferragutcasas
Nasceu a 25 de Outubro de
1895. Foi batizada a 27 de outubro de 1895 na igreja paroquial de S. Martín de
Riudarenes (Girona, Espanha).
Ingressou na Congregação em
julho de 1921 em Barcelona.
Foi brutalmente torturada e assassinada
por vários milicianos comunistas, somente pelo fato de ser religiosa católica,
na madrugada do dia 27 de setembro de 1936 em Lloret de Mar.
Irmã Rosa Fradera Ferragutcasas
Nasceu a 20 de novembro de
1900. Foi batizada a 21 de novembro de 1900 na igreja paroquial de S. Martín de
Riudarenes (Girona, Espanha).
Ingressou na Congregação em
dezembro de 1922 em Barcelona.
Foi brutalmente torturada e assassinada
por vários milicianos comunistas, somente pelo fato de ser religiosa católica,
na madrugada do dia 27 de setembro de 1936 em Lloret de Mar.
Irmã Magdalena Fradera Ferragutcasas
Nasceu a 12 de dezembro de
1902. Foi batizada a 16 de dezembro de 1902 na igreja paroquial de S. Martín de
Riudarenes (Girona, Espanha).
Ingressou na Congregação em
dezembro de 1922 em Barcelona.
Foi brutalmente torturada e assassinada
por vários milicianos comunistas, somente pelo fato de ser religiosa católica,
na madrugada do dia 27 de setembro de 1936 em Lloret de Mar.
Como medida de segurança e
de prevenção perante a situação caótica vivida em Espanha, desde os
acontecimentos de Julho de 1936,
a Congregação destas 3 irmãs, ordena que abandonem o
Colégio onde as três trabalham, e se dirijam à casa de seus pais, vestidas em
traje secular.
As Irmãs CARMEN, ROSA e
MAGDALENA FRADERA FERRAGUTCASAS chegam então a Riudarenes, à casa de seus pais,
que as recebem de braços abertos e com grande emoção. Ali recebem todo o
carinho familiar, e podem continuar a manter as suas práticas religiosas de
oração do Ofício Divino, fazendo leitura e meditação espiritual da Palavra,
enquanto também colaboram nas tarefas diárias e agrícolas da casa.
A 25 de setembro de 1936
vários milicianos comunistas armados dirigiram-se à casa paterna em Riudarenes,
para “registar” os habitantes, tendo aproveitado para roubarem 4,000 pesetas e
exigirem mais 500, como “contribuição de guerra”. Em relação às 3 irmãs
religiosas, interrogaram-nas e ameaçaram-nas.
Na madrugada de 27 de
setembro, ainda de noite, vários milicianos marxistas, todos armados,
dirigem-se à casa, procurando pelas três irmãs, alegando que necessitam delas
para “interrogatório” no Comité Local de Gerona.
Apesar da grande resistência
e oposição da família, as três irmãs são levadas, tendo estas declarado que “se
vêm por causa de nós, nós estamos dispostas a morrer por Cristo”. A mais nova,
Magdalena (de 33 anos) ainda disse: “Não nos enganam, vamos felizes por dar o
nosso sangue a nosso Deus. Adeus querido pai, irmão e cunhada: vamos morrer,
mas vamos tranquilas”.
Pequeno monolito comemorativo do martírio das 3 beatas, no local de sua imolação.
Os comunistas não tiveram
qualquer consideração pela docilidade das irmãs. Foi aos encontrões e empurrões
que foram conduzidas até ao automovel que as conduziria à morte. Nem sequer
esperaram que estivessem bem sentadas para fechar a porta do carro, pois fecharam
a porta com tanta força, com o pé da Magdalena ainda de fora, que o fraturaram.
Rosa, rasgou então um pedaço do seu vestido, que o enrolou ao redor do pé da
sua irmã.
O automovel arrancou (era um
Ford), e seguiu pela estrada de Vidreras até Lloret de Mar, até um bosque num
local chamado Els Hostalet – atualmente é a urbanização Lloret Blau, perto de
Cabanys, a 4 km
de Lloret. Ali, antes de nascer o dia, as três irmãs entregaram a sua vida num
martírio terrível e horrendo.
Vista do local, nos dias de hoje, onde as trãs Irmãs foram cruelmente martirizadas.
Levadas a pé até junto de uma
grande árvore, perto da estrada, ali tentaram violá-las uma e outra vez, mas
encontraram sempre uma forte resistência por parte das irmãs, que defenderam
com grande tenacidade a sua virgindade com todas as forças. Prova da luta que
mantiveram contra os seus agressores, foram os diversos dentes partidos de
Carmen e de própria Magdalena, que já tinha um pé partido.
Como não conseguiam vencer a
sua oposição, torturaram-nas sadicamente, tendo partido um tronco de árvore,
com que aproveitaram para lhes destruírem as vaginas. Magdalena foi especialmente
visada, tendo-lhe deixado a vagina com várias farpas afiadas de madeira.
Dispararam ainda intencionalmente tiros para as suas partes intimas, como forma
de total desprezo pela suas virgindades consagradas.
Como se tudo isto fosse
suficiente, regaram-lhe as pernas com gasolina e deitaram-lhes fogo para
arderem lentamente.
Aguarela das três Irmãs Missionárias do Coração de Maria segurando a palma do martírio.
Por fim, cansando-se daquele
espetáculo macabro, já moribundas, foram assassinadas com tiros de pistola na cabeça. Todos os
detalhes deste martírio tão horrendo, foram conhecidos pela boca dos seus
próprios assassinos, que relataram a quem os quisera ouvir, tanto nos bares da
aldeia, como no Comité Local, orgulhosos das suas façanhas.
Os corpos das três
religiosas foram enterradas no cemitério de Riudarenes, depois da sua
recuperação, identificação e registo. Atualmente (2012), os restos das três
mártires repousam na capela da Casa-mãe da Congregação, em Olot (Girona,
Espanha).
Procissão solene da transladação das relíquias das três mártires, em 1961.
Local onde repousam as relíquias das três irmãs martirizadas pelo ódio ateu.
O exemplo destas três
religiosas, três irmãs, é para mim, para o meu “cristianismo de sofá” um fortíssimo testemunho de Fé. Um exemplo de vida, neste Ano da Fé. Seu testemunho é para mim,
presentemente, uma verdadeira fortaleza para viver situações de
intolerância e de agressão à minha Fé.
Entregarem-se
de forma tão doce e mansamente às mãos dos seus torturadores, porque amavam
tanto Jesus Cristo, tanto como os os agressores O odiavam. Só mesmo o ódio à
Fé, o Odium Fidei mais extremo e fanático pode levar a tão cruel sadismo e brutalidade.
A 28 de outubro de 2007,
foram beatificadas, para alegria de toda a Santa Igreja, pelo Papa Bento XVI.
Que a doação de suas vidas,
seja semente de novas vocações religiosas em jovens cristãs!